Os destroços do veleiro inglês Kestrel, encalhado na orla santista há mais de 100 anos, puderam ser vistos em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo a Marinha do Brasil, a fase da lua cheia influenciou no fenômeno ‘maré sizígia’, que é quando o mar produz picos mais altos ou baixos do que o normal. Como a maré recuou foi possível ver a embarcação.
Em nota, o setor de meteorologia da Marinha, explicou que é comum que a maré baixa junto a ventos persistentes contribuírem para o recuo do mar. No entanto, de acordo com a instituição, nem sempre é tão perceptível como foi em Santos nesta quarta-feira (5).
A prefeitura da cidade acrescentou que o posicionamento de um sistema de alta pressão vindo do leste foi um dos fatores que contribuiu para afastar água da costa. A maré chegou na previsão mínima prevista de – 0,2 m, ou seja, negativa. Apesar da maré baixa, a Marinha afirmou que não foi emitido aviso de mau tempo.
Fenômeno conhecido como ‘maré sizígia’ fez a maré de Santos (SP) ficar abaixo de zero — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal
Maré de Santos (SP) chegou na previsão mínima prevista de – 0,2 m, ou seja, negativa — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal
“Esse navio estava enterrado ali há muito tempo e, com o rebaixamento da areia, acabou ‘aflorando’. Pela mureta do canal, por onde passa parte da estrutura desse barco, dá para ver que mais de 1,5 metro de areia foi rebaixada nessa área”, explicou a então subprefeita da região da orla, Fabiana Ramos Garcia Pires.
Fase o quarto da lua cheia influenciou a baixa da maré em Santos (SP) — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal
Funcionários da limpeza urbana do município se depararam com a estrutura parcialmente enterrada na areia durante a limpeza das praias em agosto de 2017. Equipes da prefeitura foram deslocadas ao local e constataram aquilo que parecia ser parte do casco de uma embarcação de madeira. Na ocasião, a área foi isolada, por segurança.
Na época, o então prático em atividade mais antigo do Brasil, Fabio Mello Fontes, explicou se tratar de uma embarcação construída antes de 1930. “Ferro e madeira não foram mais usados depois desse período, por isso, deve ter mais de 100 anos. Certamente é uma embarcação muito antiga, que ainda requer investigação minuciosa”, disse.
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