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As últimas mortes foram registradas em confrontos em momentos diferentes, de acordo com o delegado, um por volta das 12h10 e outro às 15h47.
A primeira troca de tiros aconteceu durante um patrulhamento do Baep pelo bairro Paecará, em Vicente de Carvalho. A equipe percebeu um homem em atitude suspeita e, de acordo com policia, ao abordá-lo foi recebida com tiros.
Os disparos foram feitos na Rua José Silveira, onde o suspeito foi atingido e morreu. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte no local. O caso foi encaminhado ao 2° DP de Vicente de Carvalho.
O segundo confronto aconteceu no meio da tarde na Rua Jorge Moura, no bairro Santa Rosa, próximo à travessia de balsas, em Guarujá. Segundo apurado pelo g1, durante a troca de tiros com o Baep, outros suspeito foi baleado. Ele foi socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rodoviária, mas não resistiu aos ferimentos.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) disse que em 16 dias de Operação Escudo, 447 pessoas foram presas, sendo 153 procurados da Justiça. Além disso, 864,5 kg de droga e 58 armas entre pistolas e fuzis foram apreendidas.
De acordo com a equipe médica que atendeu Selling, este sofreu perda de massa encefálica considerada mínima. Ele está entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santo Amaro (HSA) e teria sofrido uma fratura acima do globo ocular, segundo apurado pela TV Globo.
O que se sabe sobre a morte de um policial da Rota em Guarujá e da Operação Escudo
O soldado Patrick Bastos Reis foi baleado enquanto fazia um patrulhamento na comunidade da Vila Julia, em Guarujá, em 27 de julho. A morte dele foi confirmada no mesmo dia. Além dele, um outro policial foi baleado na mão esquerda, encaminhado para o Hospital Santo Amaro e liberado.
Após o caso, a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo, com o objetivo de capturar os criminosos responsáveis pela ação contra os agentes.
O irmão de Erickson David da Silva, Kauã, também é suspeito de atirar e matar um PM das Rondas Ostensivas Tobias Aquiar (Rota). Ele foi preso por envolvimento no crime em Guarujá, no mesmo dia em que completou 20 anos. O g1 apurou, que Kauã usava as redes sociais para mostrar a ‘rotina’ no tráfico, com armas apontadas para viaturas e funk ‘proibidão’.
As informações foram divulgadas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Segundo ele, Kauã tinha a ‘função’ de ficar posicionado na comunidade Vila Júlia, armado e com um comunicador, pronto para avisar os comparsas sobre a chegada de viaturas policiais ao local.
Suspeito de matar policial do ROTA pede para Tarcísio ‘parar de matar inocentes’
Em vídeo gravado antes de ser preso, o suspeito afirma, em relato direcionado ao governador de SP e ao secretário de Segurança Pública, que estão “matando uma ‘pá’ de gente inocente”. Ele diz não ter nada a ver com o caso, mas que vai se entregar. Erickson diz ainda que estão “querendo pegar” sua família (veja o vídeo acima).
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou em 31 de julho que o vídeo gravado pelo suspeito foi “uma estratégia do crime organizado”.
“A verdade é que esse vídeo que ele fez, orientado pelos seus defensores, inclusive tem áudio do advogado o orientando a fazer esse vídeo, se os senhores ainda não possuem, ao longo das investigações vão tomar conhecimento disso, é uma estratégia do crime organizado, inclusive de cooptar moradores, de cooptar pessoas das comunidades que também são vítimas do tráfico organizado apresentando versões”, afirmou.
A Ouvidoria das Polícias informou investigar denúncias de tortura e ameaças de morte relatadas por moradores durante a Operação Escudo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de segurança do estado, Guilherme Derrite, anunciaram aumento do efetivo policial e uma nova unidade em Guarujá, no litoral de São Paulo, após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. Segundo o governador, as ações se fazem necessárias pois “o tráfico ocupou a Baixada Santista”.
De acordo com Tarcísio, a Operação Escudo vai continuar na Baixada Santista por pelo menos 30 dias. Além disso, o governador ainda prometeu novas ações na região.
“Nós vamos levar para a Baixada Santista o aumento de efetivo, unidade da Polícia Militar. Nós devemos ter mais uma unidade da Polícia na Baixada para aumentar o efetivo e responder o anseio da Baixada”, disse Tarcísio.
Por: G1
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