Intercâmbio cultural ocorreu entre escolas de Guarujá e Campinas
Em Guarujá, 17 crianças e seus responsáveis entraram no mar pela primeira vez, na Praia da Enseada. Na última segunda-feira (4), a Escola Municipal Catarina de Oliveira Salgado, no bairro Cidade Atlântica, encerrou um intercâmbio cultural junto ao Centro de Educação Infantil (CEI) Helena Novaes Rodrigues, de Campinas, no interior de São Paulo. A experiência contou com imersão em uma sala interativa, café da manhã, almoço e caminhada.
Tudo começou por iniciativa da professora do CEI, Mariana Segheto. Ela dá aulas à sala temática “Fundo do Mar”, uma classe de matriculados com idade entre 2 e 3 anos, e no último mês de setembro contatou a escola guarujaense para finalizar o ano letivo reunindo as turmas. Desde então, as duas unidades vem trocando informações por meio de podcasts, cartas, fotos e vídeos, além de outros 75 alunos com idade entre 4 e 5 anos.
Antes mesmo de chegar a Guarujá, as crianças já sabiam diversas curiosidades locais, além de características sobre as 27 praias. Na “Ilha do Dragão”, como o Município também é popularmente conhecido, a iniciativa só foi possível porque as professoras Daniela Amaral, Renata Cotting Vigliar, Sephora Barros e os demais colaboradores da Escola Municipal Catarina de Oliveira Salgado se empenharam para tirar o projeto do papel.
Circuito, interação e novas memórias
A pequena Laura Menezes, de 5 anos, que é uma estudantes moradoras de Guarujá, chegou à orla empolgada. Logo encontrou os colegas e começou a participar das brincadeiras. Havia um circuito interativo montado com bambolês, baldes, miniaturas de animais marinhos e outros objetos. Para seu pai, o zelador Cleone Menezes, a iniciativa faz toda a diferença.
“Sabemos da importância da família na vida das crianças e, sempre que podemos, estamos juntos. Hoje mesmo aproveitei para vir com o avô dela e, assim, seguiremos para mais bons momentos como esse”, ponderou o pai.
Experiência inédita
Para as quatro professoras da linha de frente do intercâmbio cultural, um fato também foi unânime: desde o início de suas trajetórias profissionais, nunca haviam realizado atividade semelhante. A educadora Mariana Segheto destacou que o sentimento é de satisfação. “O processo inteiro foi maravilhoso, mas cumprir o desafio de sair de uma cidade há tantos quilômetros da praia é ainda mais recompensador. Já estou animada para novos projetos em 2024”, comemorou.
No caso da professora Sephora Barros, a experiência foi um verdadeiro presente. Ela contou que advogou por 13 anos e esgotada da rotina do Judiciário, viu no esposo uma semente para investir na área atual. A mesma passou a fazer parte da rede municipal de ensino de Guarujá em 2020 e tem certeza que está no caminho certo. “Com as vivências que proporcionamos às crianças, somos capazes de contribuir para grandes transformações. Estou muito feliz”, destacou.
Publicar comentários (0)