Vinte e um chefes de Estado e de governo africanos estiveram presentes na Cúpula de São Petersburgo – bem menos que os 43 que foram na primeira reunião, em 2019. O declínio nos participantes parece indicar que a pressão americana e europeia para tirar o apoio a Vladimir Putin funcionou. Segundo o Kremlin, ao todo, estavam representados 49 dos 54 países africanos, mas muitos deles com integrantes de segundo escalão.
Putin prometeu nesta quinta (27) aos líderes africanos mandar milhares de toneladas de grãos para eles. O presidente russo espera uma safra recorde para substituir as exportações ucranianas de grãos para a África.
Putin prometeu, nesta quinta (27), aos líderes africanos, mandar milhares de toneladas de grãos para eles. — Foto: Reprodução/ Jornal Nacional
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reagiu afirmando que um punhado de doações para alguns países não vai resolver o impacto dramático do fim do acordo.
O apoio militar russo a governos africanos também estava evidente. Fotos divulgadas em redes sociais mostram o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, se encontrando com líderes africanos. Mas não foi possível confirmar se as fotos foram tiradas no encontro desta quinta-feira (27) em São Petersburgo.
O presidente da União Africana, Azali Assoumani, declarou que é preciso escutar as queixas da Rússia e, também, disse que é necessário lutar por uma paz sustentável entre russos e ucranianos.
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Por: G1
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